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... Músicas ...

SÓ O MIE

Félix / Sirano

A garota fofura
Tão doce e tão meiga que eu vi
É só mie
Eu a vi de perto
E posso dizer pois senti
É só mie

Só mie disbuiado
A batata e o manah
Como o mel de abelha
Que tudo pode adoçar
Como a rapadura
Feita lá no carirí
Vendo essa criatura se diz

É só mie

Só mie, só mie, só mie disbuiado
Só mie, só mie, só mie disbuiado

FULÔ DE MANDACARU CHEGOU

Pingo Barros / Armandinho do Acordeon /

Armando Barros

Ô armandinho... Puxa o fole
Fulô de mandacaru chegou pra arrebentar
Eu vou sacudir vou levantar poeira
Castiga a gemedeira
Que o hoje o bicho vai pegar

A alegria já está solta pelo ar
No tum tum tum da zabumba vamos pular
E a moçada forrozeira vai cantar

Forró forró
Fulô de mandacaru
Bons de forró
Fulô de mandacaru
Forró forró
E todo mundo vai cantar e vai dançar
E vai pular, e vai falar

AMOR DO ANO

Pingo Barros

Já faz mais de um mês que me apaixonei
Por seu doce beijo que não se desfez
Da minha cabeça
Que quer que eu esqueça
A possibilidade de ter você mais uma vez
Com medo de sofrer por causa de você
Que levou meus sentimentos
Que mudou o meu viver
Ô amor, leviano
Foi o melhor do ano
Que eu pude conhecer

Só que o coração falou
Que esse amor não é de brincadeira
E por você já chorou
E que vai te amar a vida inteira

Só quero ter você só pra mim
Só quero o teu amor por favor
Não me deixe aqui sozinho esperando
Pois não estou mais aguentando
Essa falta de amor

TEM NADA NÃO

Pingo Barros

Não deveria ter acreditado
Nas palavras do seu coração
Pra não sofrer de novo
E ter que ficar mais uma vez na solidão
Eu joguei todas as fichas
Apostando nesse amor
Infelizmente, como sempre
Mais uma vez você me magoou

Fiz de tudo, eu mudei, me apaixonei
Isso você já sabe
Te amei demais mais esse sofrimento
Em minha vida não cabe
Mas prometo que a vida
Ainda te dará o troco
Pra você ver como é que um coração
Decepcionado fica louco

Dói, eu sei meu amigo coração que dói demais
Mas peça pra esse sentimento te deixar em paz
Porque não vale a pena ficar assim roendo
Quem ama não magoa e nem maltrata um coração
Por isso você não merece o meu perdão
Um dia você vai ficar assim sofrendo

Tem nada não
Só o tempo vai te ensinar o que é o amor
Pra você ver como é ruim chorar e sentir dor
Daí tenho certeza vai lembrar de mim
Tem nada não
Deixa acontecer eu vou esperar
Você passar o dia todo a me ligar
Daí vou te dizer... Tá vendo a vida é assim

SEMPRE VOU TE AMAR

Pingo Barros

Queria a todo momento poder te falar de amor
Te acordar de manhã com um buquê de flor
E como um rei cortejá-la feito uma rainha
Essa saudade tá matando e aproximando os nossos corações
O nosso amor está no livro das grandes paixões
Tenha certeza que eu sou seu e que você é minha

Você curou de vez toda as feridas
Pra o meu coração é a preferida
Você é tudo que eu sonhei
De bom pra minha vida
Se por acaso um dia disso você duvidar
Me fale por favor quero te provar
Que te farei muito feliz
E sempre vou te amar

Minha rainha meu doce bombom
Deusa amorosa, amiga e divertida
Que mudou completamente a minha vida
Pra um caminho bom

SÃO JOÃO DE OUTRORA

Humberto Bony

Cadê aquele sanfoneiro
Que tocava um forró de pé de serra?
Cadê aquela zabumba
E aquele triângulo que animava a festa?

Hoje quase a gente não vê mais
Fogueira acesa no terreiro
As bandas de pífanos
E os batalhões de bacamarteiros

Sinto saudade da asa branca e do assum preto
Da sala de reboco e dos festejos
De Luiz Gonzaga
Dos forrós na luz de candieiro

Ainda me lembro das meninas da ribeira
Fazendo promessa pra se casar
São João é aquele
Que infelizmente não vai mais voltar

Eu sinto saudades de Luiz
Porque eu ainda gosto de dançar
Um forrozim de pé de serra
Daquele que a gente fica até o dia clarear

Eu sinto saudades de Luiz
Porque eu ainda gosto de dançar
Um forrozim de pé de serra
Daquele que a gente fica até o dia clarear

QUANDO O HOMEM CHORA

Armando Barros

O homem quer ser machão
Mas chora
Quando um amor diz adeus
E vai embora
Implora e não tem jeito
Ela decidiu cair fora
Mas ele chora, ele chora

Dá um desengano na vida
É solidão tão sofrida
A cabeça não dá mais pra pensar
É o mundo que gira sem graça
Contando os dias não passa
É um grande sofrer por amar

É a dor sufocando no peito
Acabando aos poucos o sujeito
Não dá, não dá mais pra controlar
Roedeira que tortura e mata
Machuca, fere e maltrata
E faz um homem forte chorar

NO PÁTIO DO FORRÓ

Armando Barros

Chegou o são joão
E o forró já começou
Na quentura da fogueira
E vou dançar com meu amor

Esse ano pega fogo
Lá no pátio do forró
Parece um formigueiro
Chega faz levantar pó
Sanfoneiro puxa o fole
Não para um minuto só
E o povão já tá no pique
Suado até o gogó

Sanfoneiro puxa o fole
Não para um minuto só
Caruaru é folia
Trinta dias de forró

Chegou o são joão
E o forró já começou
Na quentura da fogueira
E vou dançar com meu amor

Quero ver você menina
Remexendo sem parar
Você gosta de arrocha
Mas seu fraco é forrozar

PAIXÃO ARDENTE

Armando Barros / Maise do Carmo

Eu não sabia que o amor acontecia
Que agente ria e sonhava sem querer
Agente cria um mundo só de fantasia
É uma energia de onde vem não sei dizer
Só sei que às vezes nem tudo é alegria
Se alguém judia pode nos fazer sofrer

É no olhar que se conquista a simpatia
O coração se irradia
E explode de prazer
E sendo assim eu jamais imaginaria
Que gostando todo dia
O amor cresce pra valer

É amor que agente faz e se vicia
Todo dia e não se cansa de fazer

RENASCENÇA

Onildo Almeida / Celso Oliveira

Eu vi meu sertão pegando fogo
Eu vi no sertão chuva chegar
Eu vi o chão, o pau, a foice, o machado
Vi a queima do roçado
Vi o povo se animar
Eu vi a chuva molhando as ribanceiras
Nos rios nas cabeceiras
Eu vi o verde chegar

Eu vi vaqueiros encourados lá nas brenhas
Vi os homens na ordenha
Ouvi chocalho soar
Eu vi mulher no pilão pilando milho
Arrodeada de filhos
Todos eles a cantar

Eu vi o homem do baixio até a serra
Removendo a sua terra
Para a lavoura plantar
Eu vi vaqueiro aboiar levando o gado
Pra cacimba, pro serrado
Eu vi o pasto brotar

Eu vi açudes, barreiros esturricados
Meu sertão todo rachado
Vi o sol a castigar
O sertanejo dizer: Daqui não me mudo
Eu vi com miséria e tudo
Meu sertão se levantar

Eu vi a cana no engenho, na moenda
No terreiro da fazenda
Vi o povo se ajuntar
Eu também vi o patrão, o fazendeiro
Mandar ver um sanfoneiro
E dar uma festa de lascar

EU TÔ NA LUTA

Armando Barros / Armandinho do Acordeon

Eu tô na luta pra defender meu nordeste
Porque sou cabra da peste
Nossa gente tem valor
Eu tô na luta e brigo por essa terra
Nosso forró pé de serra
O que gonzagão deixou

Eu tô na luta em defesa do folclore
Coco de roda, xote, forró e baião
Nossa mazurca nosso forró de latada
O xaxado era a pisada
Dos cabras de lampião

Na luta pelo reisado, ciranda e frevo
Maracatu verdadeiro
Bumba meu boi vou brincar
O mangue beat chico science o primeiro
Mostrou lá no estrangeiro
Tudo de bom que aqui dá

Eu tô na luta, amo demais meu nordeste
Sertão de cabra da peste
Sou filho desse torrão
Eu tô na luta porque sou leão do norte
Meu pernambuco tão forte
De luiz rei do baião

QUERO PAZ E SORRISO

Armando Barros / Armandinho do Acordeon

Quero paz quero sorriso
Já perdi o meu juízo
Vou morrer por seu amor
To roendo de verdade
Dei carona pra saudade
Só lembro do que passou

O seu amor
Foi água da correnteza
Que desceu na cachoeira
Nuvem que o vento levou
O teu amor
É mel que não tem doçura
Beijo que não tem ternura
Fruta que não tem sabor

O seu amor
É comida que amarga
É vinho que embriaga
Um filme que já passou
O teu amor
É ave que perdeu ninho
Perdido sem um caminho
Com frio sem teu calor

O NORDESTE NÃO FICA CONTRA MÃO

Bell da Noite / Armando Barros

Me danei numa certa ocasião
Fiz o vento perder o seu apoio
Fiz o sol se esconder a meia noite
Fiz o dia brilhar na escuridão
Já andei a cavalo num trovão
Um corisco me viu eu fiz descer
Um raio avistei ele não desceu
Eu contei as estrelas num segundo
Já botei quatro rodas no mundo
Fiz a terra correr ela correu
Tô dizendo isso hoje
Mas quem disse antes já morreu

Olha... A beleza nos olhos de cada um
Olha... O m na mão da tua mão
Olha... O nordeste não fica contra mão

Balacundê...
Tiro na pedra vai furar
Balacundê...
Bala de rifle vai matar

Na terra tem o tempo pra se plantar
Na beleza da terra o fruto a flor
Na beleza dos corpos os corações
Que ensina o amor as gerações
O toque na carne sangrenta
Muita gente tem que dar
Mas diz um ditado antigo
Que a água só corre pra o mar

Olha... A beleza nos olhos de cada um
Olha... O m na mão da tua mão
Olha... O nordeste não fica na contra mão

Balacundê...
Tiro na pedra vai furar
Balacundê...
Bala de rifle vai matar

REI LUIZ

Armando Barros

Sanfona no peito
Chapéu e gibão de couro
Encantou todo o nordeste
Com a sua voz de ouro

Ele é o rei luiz
O querido gonzagão
Defendeu nosso folclore
É o grande rei do baião

Sua voz tão grave e forte
Cantou o brasil inteiro
Nunca esqueceu sua gente
Cantou sempre o juazeiro
Cantou a seca tirana
Que assolava o sertão
Falou de antônio conselheiro
Padre cícero e lampião
Cantou sempre as injustiças
Sempre ao lado do povão
Descanse em paz rei luiz
O eterno rei do baião

FORRÓ APIMENTADO

Zinho / Aluízio J.Silva

Balance esse ganzá
Que o forró tá ficando mole
Ficando mole, ficando mole
Balance esse ganzá
Que o forró tá ficando mole
Ficando mole e ninguém se sacode

Só gosto de forró apimentado
Ver mulher por todo lado
Pra dançar com a melhor
Mais pra dançar tem que ter um bom sanfoneiro
Tocando forró ligeiro
Faz a gente suar

Suar, suar, suar, suar
É que esse forró tá devagar
Suar, suar, suar
Cuidado sanfoneiro cochilando assim não dá

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